Após a segunda vistoria consecutiva realizada este ano no aterro sanitário de Santo Antônio do Aracanguá, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) emitiu, no começo do mês de outubro, auto de inspeção com nota 9,6 que aprova os procedimentos de ordem sanitária, ambiental e operacional adotados na área pelo município. Na primeira verificação realizada em abril deste ano, a companhia havia alertado para uma nova metodologia de avaliação que seria utilizada na próxima vistoria e, mesmo com uma fiscalização mais rigorosa do que a anterior, o município foi bem avaliado. De acordo com a Cetesp, as cidades com notas de 0 a 7 têm o aterro considerado inadequado. Quem obtém acima de 7,1 é classificado como adequado. O IQR (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos) de Aracanguá saiu de 5,6, na primeira avaliação, para 9,6 na segunda vistoria emitida no início de outubro de 2012. Segundo informações da CETESB, vários fatores fazem um aterro sanitário perder pontos como, por exemplo, fogo no lixo, presença de catadores, disposição de resíduos inadequados, presença de animais e aves, isolamento físico e visual fora dos padrões, lixo inapropriado (hospitalar/industrial), dentre outros itens avaliados. O prefeito de Aracanguá, Luiz Carlos dos Reis Nonato, o Luizão (PT), disse ter ficado surpreso com a nota baixa na primeira avaliação deste ano, já que o espaço utilizado é novo, sendo inaugurado em 2010 e vinha obtendo boas notas. Ao ser alertado em abril pela CETESB, Luizão mobilizou os setores responsáveis pela operação do local e cobrou a imediata adequação da área de acordo com os critérios da companhia. Novo aterro – Construído às margens da Rodovia Elieser Montenegro Magalhães em 2010, com recursos próprios da prefeitura, o novo aterro tem aproximadamente 24 mil metros quadrados e está localizado em local estratégico, entre Aracanguá e os distritos de Major Prado e Vicentinópolis. A nova área recebe diariamente um grande volume de lixo doméstico coletado nas três localidades, além dos condomínios localizados às margens do Rio Tietê e afluentes. “O novo aterro está dentro dos parâmetros exigidos pela legislação ambiental, possibilitando um trabalho mais tranqüilo e seguro na coleta de resíduos, melhorando a qualidade de vida das pessoas e contribuindo com a preservação de meio ambiente, metas sempre defendidas por nós”, disse o prefeito.